No sábado, o site Defense Post publicou um artigo no qual o porta-voz da coalizão liderada pelos EUA disse as tropas estavam realizando treinamento de uma força de 30 mil homens no território sírio. A ideia é garantir a segurança de áreas fronteiriças controladas pelas Forças Democráticas Sírias.
"A continuação da cooperação dos EUA com as Unidades de Proteção Popular curdas (YPG) que é contrária às suas próprias obrigações [dos EUA], compromete a nossa segurança nacional e a integridade territorial da Síria, e isso é inaceitável. Condenamos a persistência da Estados Unidos nesta abordagem errônea, e mais uma vez lembramos que a Turquia está determinada a eliminar quaisquer ameaças e tem todas as possibilidades de fazer isso", ressaltou o Ministério das Relações Exteriores da Turquia.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também reagiu à declaração dizendo que as Forças Armadas turcas podem lançar uma operação em áreas controladas pelo YPG, no norte da Síria. Nas últimas semanas, o país bombardeou e até mesmo enviou tanques e outros equipamentos militares para a fronteira com a Síria.