O novo estudo, intitulado "Maconha legaliza incapacita as organizações mexicanas de tráfico de drogas?" mostra que os estados da fronteira mexicana que legalizaram o uso de maconha para fins medicinaiw têm visto casos de crimes violentos caírem em média 13%, de acordo com The Guardian.
"Esses produtores estão em concorrência direta com os cartéis de drogas mexicanos que contrabandeiam maconha aos EUA", afirmou Gavrilova. "Como resultado, os cartéis perderam negócios".
À medida que os criminosos perdem dinheiro, a região viu uma queda na violência relacionada a drogas e gangues.
Os cartéis de drogas mexicanos notoriamente violentos "competem por território, mas também é fácil roubar o produto dos outros cartéis e vendê-los eles mesmos, então lutam também pelo produto", observou a economista. "Sempre que há uma lei de legalização da maconha medicinal, observamos que o crime na fronteira diminui porque de repente há muito menos contrabando e muito menos violência associada a isso".
"Quando o efeito sobre o crime é tão significativo, obviamente é melhor regulamentar a maconha e permitir que as pessoas paguem impostos sobre isso, em vez de torná-la ilegal", afirmou Gavrilova. "É incontestável que [a droga] deve ser legal e deve ser regulamentada, com os resultados indo para o Tesouro", acrescentou.
Mais de 20 estados dos EUA legalizaram a maconha para usos medicinais, enquanto sete deram um passo à frente e permitiram o uso para fins puramente recreativos, desafiando a lei federal existente que classifica a maconha como equivalente à heroína, metanfetaminas e cocaína.