Balli sublinhou que os EUA apoiam a "região federativa da Síria do Norte" que unilateralmente foi proclamada pelas YPG e não foi reconhecida por nenhum país.
"30 mil soldados vão garantir a segurança das fronteiras da Região Federativa da Síria do Norte. Os EUA avaliam positivamente a ideia da federalização e nos apoiam nessa questão. Estes 30 mil militares vão proteger as fronteiras turca e iraquiana, bem como a fronteira que nos separa das forças do regime", disse Balli à Sputnik Turquia.
Segundo ele, há planos de transformar o exército na força militar profissional bem treinada para se mover na direção do federalismo, o que é apoiado pelos EUA e coalizão. A nova força militar vai integrar as unidades de YPG, militares das Forças Democráticas da Síria, bem como outros elementos. Na estrutura do novo exército vão participar curdos, árabes, assírios e outros povos.
Por sua vez, a representante das unidades da autodefesa feminina YPJ, Nesrin Abdullah, sublinhou que o novo exército receberá ordens das Forças Democráticas da Síria, e não será uma unidade independente. Ela notou que as unidades femininas não farão parte da nova formação militar, porque as mulheres não participam da garantia de segurança na fronteira.
Mais cedo, foi informado que a coalizão, liderada pelos EUA, está criando "guarda de fronteira" na Síria, que deverá integrar 30 mil efetivos para proteger a zona controlada pela coalizão.