Guarda de fronteira será submissa às Forças Democráticas da Síria, mas treinada pelos EUA

© AP Photo / Hussein MallaSoldados árabes e curdos com as Forças Democráticas da Síria em um caminhão
Soldados árabes e curdos com as Forças Democráticas da Síria em um caminhão - Sputnik Brasil
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Representantes das Forças Democráticas da Síria e das Unidades de Proteção Popular (YPG), em entrevista à Sputnik Turquia, comentaram os planos dos EUA de criar uma guarda de fronteira nos territórios sírios controlados pelos curdos, nas limitações com a Turquia e Iraque.

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Mustafa Balli, porta-voz das Forças Democráticas da Síria, disse: "Temos um projeto de criação de uma força militar de 30 mil soldados para garantir a segurança na zona fronteiriça. Apoiamos as relações amistosas e parceria com os EUA."

Balli sublinhou que os EUA apoiam a "região federativa da Síria do Norte" que unilateralmente foi proclamada pelas YPG e não foi reconhecida por nenhum país.

"30 mil soldados vão garantir a segurança das fronteiras da Região Federativa da Síria do Norte. Os EUA avaliam positivamente a ideia da federalização e nos apoiam nessa questão. Estes 30 mil militares vão proteger as fronteiras turca e iraquiana, bem como a fronteira que nos separa das forças do regime", disse Balli à Sputnik Turquia.

Segundo ele, há planos de transformar o exército na força militar profissional bem treinada para se mover na direção do federalismo, o que é apoiado pelos EUA e coalizão. A nova força militar vai integrar as unidades de YPG, militares das Forças Democráticas da Síria, bem como outros elementos. Na estrutura do novo exército vão participar curdos, árabes, assírios e outros povos.

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Balli revelou que a nova unidade militar será chamada de Guarda de fronteira. Os EUA estão apoiando no treinamento e preparação do novo exército.

Por sua vez, a representante das unidades da autodefesa feminina YPJ, Nesrin Abdullah, sublinhou que o novo exército receberá ordens das Forças Democráticas da Síria, e não será uma unidade independente. Ela notou que as unidades femininas não farão parte da nova formação militar, porque as mulheres não participam da garantia de segurança na fronteira.

Mais cedo, foi informado que a coalizão, liderada pelos EUA, está criando "guarda de fronteira" na Síria, que deverá integrar 30 mil efetivos para proteger a zona controlada pela coalizão.

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