Segundo Marcela Moyano, esposa de um dos tripulantes, Hernán Rodríguez, somente o navio de pesquisa da Marinha da Rússia, Yantar, continua as buscas pelo submersível argentino ARA San Juan desaparecido. Familiares dos tripulantes exigem que as autoridades usem mais meios para procurar o submarino.
Konstantin Sivkov, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, explicou por que os especialistas russos realizam buscas do San Juan.
"O submarino está a uma grande profundidade – cerca de 500 metros ou mais. Podemos realizar tais buscas. Os norte-americanos também têm tecnologias suficientes, mas parece que perderam o interesse pelas buscas. Por que é necessário continuar buscando? Primeiro, para determinar a causa do desaparecimento e impedir a possibilidade de tais tragédias no futuro. Segundo, os marinheiros mortos devem ser enterrados dignamente", disse o especialista.
"É possível encontrar o casco do submarino e revelar a razão da explosão", concluiu ele.
O submersível argentino ARA San Juan, com 44 tripulantes a bordo, parou de emitir sinais de comunicação em 15 de novembro de 2017, durante uma patrulha de rotina no Atlântico Sul, perto da costa da Argentina. Na sequência do desaparecimento, foi lançada uma grande operação internacional de busca e resgate envolvendo embarcações e equipamentos de diferentes países. Em 30 de novembro, a Marinha da Argentina anunciou o encerramento das suas atividades de resgate, mas destacou que os trabalhos para localizar o submarino iriam continuar.