De acordo com informações do portal, às 21h50 – no horário de Brasília, o bitcoin perdeu 25,1% de seu valor, passando a ser vendido por 10,5 mil dólares (R$ 34 mil).
Entre as possíveis razões da queda da moeda virtual mais popular do mundo, muitos especialistas apontam a questão de regulamentação de criptomoedas. O diretor do Banco Central da Alemanha, Joachim Wuermeling, afirmou que a regulamentação deve ser efetuada em escala global. Além disso, a agência Bloomberg comunicou que as autoridades da China tencionam expandir a proibição às bolsas de valores de criptomoedas, introduzida no país no ano passado.
Além do mais, na semana passada, a mídia comunicou que a Coreia do Sul está preparando um projeto de lei para proibir comércio em criptomoedas. Posteriormente, a possibilidade de proibição completa foi desmentida pelo Ministério de Finanças do país, contudo, autoridades assinalaram sua intenção de limitar o comércio em moedas virtuais.
"Isso já aconteceu antes. Ao dar uma olhada na história do bitcoin, sua taxa de câmbio atingiu 1.000, depois ele caiu, e continuou assim até chegada de novos investidores interessados. O bitcoin é o análogo da bolha de 'dot-coms'. Ele não desapareceu, mas já virou uma indústria completa, um ramo separado. A Internet não 'morreu' devido ao colapso da bolha de 'dot-coms'; do mesmo modo, a criptomoeda não vai colapsar por causa de sua queda. O motivo de preocupação era a situação na Coreia do Sul, que, primeiramente, legalizou todas as moedas virtuais e, depois, ao perceber a popularidade delas, viu o perigo à economia nacional pela possibilidade de a maior parte do rendimento das pessoas se tornar virtual […] Assim como no ano passado o assunto de legalização ganhou fôlego, no momento, a questão das restrições à regulamentação vai substitui-la. Então, isso não surpreende", assinalou Golubovski.