O encontro foi particular e nenhum detalhe das vítimas foi dado para manter a privacidade do grupo. "Só havia o papa e eles. Desse modo, eles puderam contar seus sofrimentos. O papa os ouviu e orou com eles", acrescentou o porta-voz. As informações foram divulgadas pela agência EFE.
O porta-voz lembrou que o papa pediu perdão pelos abusos contra menores durante discurso no Palácio de La Moneda, sede do governo chileno.
Na noite desta quarta-feira, antes da chegada do Papa Francisco Francisco à sulina região chilena da Araucanía, três helicópteros, duas igrejas, uma escola e uma exploração agrícola foram os alvos dos ataques.
O governo de Michelle Bachelet criticou os ataques. Em entrevista a uma rádio local na semana passada, a presidente do Chile considerou o fato incomum.
"Sabemos que sempre haverá um grupo ou outro, mas isto é muito estranho, porque não é algo que possamos identificar como sendo de um grupo específico. Na democracia as pessoas podem se expressar, mas sempre de maneira pacífica e adequada", afirmou.
Os chilenos protestam principalmente contra o dinheiro gasto pelo governo para a realização da visita do papa. O orçamento destinado para o evento é de aproximadamente US$ 6 milhões (quase R$ 20 milhões) pelos três dias de peregrinação pelas cidades de Santiago, Temuco e Iquique.