A plataforma, idealizada por três amigos, monitora os mais de 20 mil projetos na Câmara, 4,2 mil no Senado e as dezenas de milhares de propostas nas Assembleias de 13 estados brasileiros. E não para por aí: já de olho na expansão, o SigaLei também apresenta informações sobre os projetos legislativos no Paraguai, Chile, Argentina e Uruguai.
"É uma metodologia para facilitar que diversos grupos, sejam eles empresas, associações, sindicatos e ONGs possam defender os interesses de cada um, fortalecendo a democracia", conta. "É uma ferramenta para facilitar que estes grupos pensem estratégias de influência do ponto de vista profissional".
Danilo diz que a ideia é "trazer informação para o outro lado do balcão" da política e ter meios que subsidiem o entendimento da política de forma mais transparente.
Participação
A empresa vende acesso para diferentes espectros ideológicos, mas com uma causa e bandeira sólidas para construir uma política pública ao influenciar o poder. A SigaLei também acompanha o Poder Legislativo em outros países. A versão internacional busca as tendências e propostas de outras nações sul-americanas para consolidar, em uma única plataforma, os dados sobre determinado tema. A busca é feita por um robô que atualiza a base de dados a cada 30 minutos.
"Nossa visão enquanto empresa é que todo grupo social pode pensar em participar da política, não necessariamente estando na política, mas acompanhando os candidatos que ajudou a eleger, demandando dos parlamentares soluções de problemas. Estamos caminhando para facilitar que esse tipo de interação aconteça", finaliza Danilo Oliveira.