"Avisamos para as autoridades turcas que, se elas iniciarem operações de combate na área de Afrin, consideraremos a ação como ato de agressão do exército turco", disse a repórteres o vice-ministro das Relações Exteriores sírio, Faisal Mekdad.
Cavusoglu também comentou a posição da Turquia em relação às forças governamentais sírias em Idlib, dizendo que seus avanços devem ser parados.
No entanto, o Estado-Maior General da Turquia teria posicionado tropas na fronteira com a Síria em estado de alerta, preparando-se, assim, para uma possível operação em Afrin contra as formações armadas das Unidades de Proteção Popular (YPG), que são consideradas pela Turquia uma organização terrorista devido à sua associação ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, também banido no país.
Uma posição semelhante à de Mekdad sobre presença dos EUA na Síria foi pronunciada por uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria, citada pela agência de notícias síria SANA em 18 de janeiro, sobre a necessidade de os assuntos internos de qualquer país serem resolvidos exclusivamente pelo seu povo.
O comentário sucede declaração do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, de 17 de janeiro, sobre permanência das tropas norte-americanas na Síria para prevenir que o Daesh (o grupo terrorista proibido na Rússia) volte a emergir. Além disso, Tillerson chamou os aliados dos EUA para aumentar a pressão econômica no presidente sírio, Bashar Assad.