"É um passo muito importante a frente. Tenho certeza de que uma nova geração de atletas russos sem história de doping irá participar das Olimpíadas em Pyeongchang. E a questão da extinção parcial ou total das sanções depende das ações da Rússia. Até o fim das Olimpíadas de Pyeongchang, as sanções só podem ser extintas se a Rússia respeitar as decisões tomadas pelo COI", declarou.
Bach também elogiou a participação da Coreia do Norte nas Olimpíadas, dizendo que duas nações tecnicamente em guerra estão sendo reunidas e representarão um "poderoso sinal do desejo da paz", de acordo com fala reproduzida pela agência de notícias Yonhap.
A decisão baseou-se nas conclusões de duas comissões estabelecidas pelo COI: a Comissão Disciplinar presidida por Denis Oswald e a Comissão de Inquérito presidida por Samuel Schmid.
"Estamos em uma situação histórica. Temos dois estados divididos, que estão tecnicamente em guerra porque não há tratado de paz. Os atletas desses dois estados estão tecnicamente em guerra. Eles se juntarão à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e enviarão o mensagem da paz", disse Bach.
Histórico de acusações
Alguns atletas russos também tiveram de devolver medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi em 2014 e a equipe nacional paralímpica russa foi banida dos próximos jogos.
Em dezembro de 2017, o Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional decidiu que apenas os atletas russos que considerados "limpos" teriam permissão para competir em Jogos de 2018 e suspenderam o Comitê Olímpico Nacional da Rússia sobre a alegada "manipulação sistemática" do sistema antidopagem".