"A gente esperava um pouco que a reação da Justiça decidisse pela condenação e que pudesse se basear em elementos políticos e não em provas. A gente viu um voto de um relator que fala sobre o processo da Lava Jato e deixa explícito que não precisa apresentar provas para condená-lo", afirmou.
Marianna Dias alegou que a Justiça está do lado oposto ao do ex-presidente.
"[O voto de Gebran] deixa um caráter muito forte de um julgamento político, de uma Justiça que resolveu tomar lado na briga. O lado contrário ao do ex-presidente Lula e condena-lo acima da lei, da Constituição", completou.
A presidente da UNE defendeu que as frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e outros movimentos sociais marchem na tarde desta quarta-feira, pela avenida Paulista, apesar de do veto da Secretaria de Segurança de São Paulo.
"Nós tomamos a decisão de iniciar o nosso ato na Praça da República, mas seguir em marcha até a Avenida Paulista porque a Justiça não tem o direito de determinar onde as pessoas podem se manifestar".
A concentração para a manifestação em defesa do ex-presidente Lula está marcada para começar às 17 horas, na Praça da República, no centro de São Paulo.