Embargo sobre importações de petróleo pode ter enfraquecido exercícios norte-coreanos

© Sputnik / Iliya Pitalev / Acessar o banco de imagensMilitary parade in North Korea
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Uma análise dos exercícios militares da Coreia do Norte nos últimos meses revelou que o país diminuiu significativamente sua força habitual, provocando especulações de que as sanções destinadas a limitar as vendas de combustível ao país esteja finalmente colocando gerando aperto à economia e à área militar.

O Wall Street Journal informou na segunda-feira que a Coreia do Norte conduz tradicionalmente exercícios de preparação militar de dezembro a março, mas os deste ano vão demorar mais para começar e serão menores que nos anos anteriores.

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A estratégia soa estranha, já que a prontidão militar deve ser de suma importância para Pyongyang, à beira de uma guerra com os Estados Unidos. Analistas, porém, sugeriram ao jornal que Kim Jong-un não têm outra escolha.

As forças armadas da Coreia do Norte dependem fortemente de petróleo importado, principalmente da China e da Rússia. Ambas as nações cumpriram as sanções internacionais contra Pyongyang, implantadas como resultado da rápida expansão de armas nucleares e programas de mísseis que desafiavam resoluções da ONU.

Em dezembro, as sanções se tornaram ainda mais rígidas, limitando em 500 mil barris de petróleo refinado a quantidade máxima a ser importada para o país — em comparação com 3,6 milhões de barris antes da proibição.

Já nas primeiras semanas do ano, dois navios com bandeiras chinesa e russa foram presos, acusados ​​contrabandear petróleo ao regime. De origem provavelmente privada, os navios foram tomados como um sinal de que a Coreia do Norte está cada vez mais desesperada por petróleo para manter sua máquina militar em funcionamento.

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No entanto, as estimativas sobre as reservas de Pyongyang variam de forma brutal. "Vi relatórios sugerindo que a Coreia do Norte tem apenas quatro semanas de suprimento de petróleo e outros que sugerem que eles têm estoque de um ano ou mais", disse Garren Mulloy, especialista em defesa e professor associado de relações internacionais em Universidade japonesa de Daito Bunka, conforme citado pelo The Guardian.

A comunidade internacional espera que as Olimpíadas de Inverno de fevereiro em Pyeongchang, Coreia do Sul, ponha uma pausa nas tensões da Península Coreana. Coreia do Norte e do Sul concordaram em marchar sob a mesma bandeira durante os jogos e as negociações diplomáticas continuam entre os dois países.

O exército dos EUA, entretanto, tem estado se preparando para a guerra. Líderes americanos — inclusos o secretário de Estado, Rex Tillerson e o presidente do país, Donald Trump — enfatizaram que a ação militar ainda é uma opção para pôr fim ao programa norte-coreano de armas nucleares.

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