Tal necessidade foi afirmada pelo vice-presidente do Estado-Maior norte-americano, general Paul Selva, que também advertiu que EUA não serão capazes de enfrentar ambos os problemas ao mesmo tempo.
"Há dois desafios únicos com os quais temos que lidar, e seus elementos se sobrepõem, mas não são os mesmos", destacou Selva, adicionando que ambos os focos exigem diferentes ações.
Segundo explica o general, EUA devem desenvolver os perfis de suas Forças Armadas de acordo com cada rival. "Qualquer combate com a China, se ocorrer, será principalmente uma batalha marítima ou aérea", indica. E no caso da Rússia, "seria basicamente uma luta aérea terrestre, suportada pelo componente marítimo", adicionou.
Mais cedo, o vice-presidente do Estado-Maior norte-americano sublinhou que é vital para EUA restaurar sua vantagem quanto ao desenvolvimento de armas supersônicas, especialmente no âmbito do avanço tecnológico atingido pela China e Rússia na área. Ele confirmou que "as capacidades dos arsenais nucleares russos e chineses são, de fato, maiores que as nossas que permanecem relativamente estáticas".