"A situação do sistema de segurança pública alcançou um nível de crise sistêmica", afirmou o general, citado pelo periódico. Ele ainda citou o caso do Rio de Janeiro, para exemplificar a fala. O general afirmou que o estado "vive o mais dramático quadro de crise sistêmica, que tem impacto até mesmo sobre o sistema democrático e o nosso sistema político-eleitoral".
O ministro afirmou que a solução do problema passa pela atuação do governo federal nos estados, exigindo redistribuição de atribuições. Atualmente, o governo é responsável por cuidar de crimes mais graves como tráfico de drogas e armas, enquanto as questões relativas à segurança comum, como roubos, assassinatos e administração de presídios, ficam a cargo dos estados cada vez mais endividados.
"Os estados, sozinhos, não estão conseguindo, já que o crime organizado ultrapassou as fronteiras estaduais, está em todo o País e busca internacionalização", completou dizendo que é necessário que a União "entre neste problema".