Segundo Valor Econômico, a Boeing pretende incorporar tanto a produção de jatos regionais, quanto executivos e o projeto foi bem recebido pelo governo.
O projeto ainda deverá passar por um processo de negociação em Brasília e, se o governo autorizar, a proposta será apresentada para apreciação dos acionistas.
A manobra da Boeing visa manter a estrutura atual da Embraer inalterada, evitando, inclusive e por hora, interferir no setor de defesa da fabricante brasileira. Os contratos de defesa foram o argumento ao qual o governo recorreu para ameaçar veto à uma possível venda da Embraer em dezembro do ano passado.
No caso dos planos da Boeing avançarem, a Embraer só terá direito ao fluxo de dividendos entre 10% e 20% da nova empresa.