"O presidente assinou a lei alterada sobre o Instituto de Memória Nacional da Polônia", anunciou o porta-voz da presidência, Krzysztof Lapinski à agência de notícias PAP.
Em janeiro, o Senado polaco aprovou um projeto de lei que proíbe todas as acusações de cumplicidade da Polônia em crimes de guerra durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo o Holocausto. O texto também proíbe negar os assassinatos cometidos pelo Exército insurgente ucraniano contra poloneses e criminaliza a propaganda nacionalista ucraniana.
A legislação atraiu a indignação do alto escalão israelense, que expressou desacordo e acusou a Polônia de adotar postura revisionista quanto à verdade histórica. O Ministério das Relações Exteriores de Israel expressou preocupação com a nova legislação e declarou esperar que mudanças e correções sejam feitas no documento.
Por meio de comunicado, o Instituto de Memória Nacional da Polônia argumentou que a nova legislação não limita a pesquisa científica e a liberdade de expressão e classificou a interferência de Israel no assunto como "inadequada".