Editora-chefe da Sputnik sobre 'intervenção' no Brexit: culpam RT e Sputnik de tudo

© Sputnik / Vitaly Belousov / Acessar o banco de imagensEditora-chefe do RT e da Sputnik, Margarita Simonyan no Terceiro Fórum de Mídia China-Rússia, Moscou
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A editora-chefe da Sputnik e do RT, Margarita Simonyan, comentou a declaração da empresa de comunicação britânica 89up sobre a "influência significativa" do canal de televisão e agência Sputnik no referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.

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"Os marqueteiros britânicos não propagandearam bastante as vantagens do Reino Unido na UE e culparam o RT e a Sputnik do seu fracasso. Não podem suportar que seus cidadãos possam pensar independentemente, ler algo além do jornal Times e votar como querem", notou Simonyan.

O referendo sobre o Brexit se realizou em junho de 2016. Nele, 51,89% dos britânicos votaram a favor da saída da União Europeia.

Investigação da 89up

A mídia britânica divulgou a investigação da agência de comunicação 89up sobre "as tentativas da Rússia" de influenciar os resultados do referendo.

De acordo com a análise, as publicações da mídia russa, em particular do RT e da Sputnik, e sua divulgação nas redes sociais tiveram um impacto no Brexit quatro vezes maior do que a campanha oficial a favor da saída do Reino Unido da União Europeia.

Os resultados foram encaminhados aos comitês parlamentares que participam da investigação sobre "a interferência" russa.

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Investigação da 'interferência'

Em novembro, a comissão eleitoral britânica lançou uma investigação sobre as fontes de financiamento da campanha a favor da saída do Reino Unido da União Europeia (Vote Leave).

Os proprietários das redes sociais receberam pedidos escritos para prestar a respectiva informação.

Em resposta, o Facebook comunicou que as estruturas russas gastaram um pouco mais de um dólar em publicidade relativa à votação no Brexit.

Por sua vez, o Twitter anunciou que, no período em análise, o RT gastou com esta publicidade um mil dólares (cerca de três mil reais).

A Rússia refutou várias vezes as acusações de tentar influenciar as eleições em vários países. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, chamou-as de "absolutamente infundadas".

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