"Detectamos o uso de coletores de informações não tradicionais — professores, cientistas e estudantes — em meios acadêmicos em todo o país. Isso não acontece apenas em grandes cidades, mas também em pequenas povoações. Praticamente em todo campo científico", declarou o chefe do FBI citado pelo jornal The Washington Examiner.
Segundo indica Wray, os "agentes-cientistas" chineses aproveitam o caráter aberto e "ingênuo" da comunidade científica para recolher dados necessários.
"Isso ameaça não somente o Estado norte-americano, mas toda a comunidade [internacional] que não deve continuar indiferente à situação".
Anteriormente, o senador norte-americano Marco Rubio também afirmou que a China representa uma ameaça sem precedentes para os EUA.
"Estou seguro que durante 240 anos de história que possui nosso país, não encontramos concorrente e adversário potencial dessa magnitude e poder".
Em 19 de janeiro, o Pentágono publicou a nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA. Entre outros assuntos, o documento classifica a Rússia e China como ameaças de segurança para os EUA, expondo uma concorrência estratégica de longo prazo com Pequim e Moscou.