No estudo se salienta que, durante vinte anos de observações, os pesquisadores detectaram pela primeira vez na atmosfera uma partícula contendo alta concentração do isótopo de urânio U-235. A maior parte das partículas aerossóis é fruto da combustão de combustível pesado.
A análise de trajetórias do vento e os modelos de dispersão de partículas aéreas mostra que essa quantidade de partículas pode ter tido origem em um dos países asiáticos: China, Coreia do Norte ou Japão.
Os cientistas sublinham que as partículas contendo o isótopo U-235, "certamente não são de origem natural". Com isso, os cientistas não podem determinar a sua origem com exatidão.
"O trabalho científico foi publicado pois queríamos saber se alguém que sabe do urânio mais do que nós poderá estabelecer a origem da partícula", declarou um dos autores da pesquisa Dan Murphy.