Segundo as atuais avaliações da ONU e da Agência Internacional de Energia Atômica, as usinas nucleares produzem cerca de 11% de toda a energia elétrica na Terra. Hoje em dia, em nosso planeta há cerca de 430 usinas nucleares estacionárias e quase 200 reatores flutuantes instalados em submarinos, quebra-gelos e usinas de energia flutuantes.
Para meados deste século, acreditam os especialistas das Nações Unidas, o número de reatores dobrará e atingirá cerca de 900.
Na série "The 100", estes reatores ficam fora de serviço quase ao mesmo tempo porque a protagonista principal destrói o sistema de inteligência artificial ALIA que havia provocado uma guerra nuclear no 1º episódio da série e, ao mesmo tempo, gerenciava o funcionamento de todas as instalações atômicas no planeta.
De acordo com esses cálculos, a protagonista principal da série apresentou o problema de forma otimista, pois a dispersão de grandes volumes de césio-137 e outros isótopos de vida longa tornaria a Terra em um lugar inabitável para as pessoas ao longo de 150 anos, e não apenas 5.
Nos primeiros anos após a explosão, o nível de radiação (caso os resíduos sejam distribuídos de forma regular) será 35 vezes superior ao normal e diminuirá até índices mais ou menos seguros somente após cerca de 50 anos.
Claro que, realçam os cientistas, nada disso pode se passar na realidade, pois a maioria dos reatores modernos é equipado com vários sistemas de segurança que parariam as reações químicas e desligariam o reator caso seu sistema de resfriamento ficasse desabilitado.