Em 15 de fevereiro, surgiu informação na mídia de que entre Damasco e as YPG foi atingido o acordo sobre a entrada das tropas sírias em Afrin em breve a fim de proteger a região dos bombardeamentos das Forças Armadas da Turquia e das unidades do Exército Livre da Síria.
O comandante das YPG em Afrin, Rojhat Roj, em entrevista à Sputnik Turquia, refutou esta informação, classificando-a como falsa.
"A informação de que o exército governamental sírio planeja entrar em Afrin não corresponde à realidade. Não tivemos nenhuma negociação ou acordo com o governo sírio quanto ao assunto. Hoje em dia, para proteger Afrin, não recebemos nenhum tipo de apoio, nem mesmo de fornecimento de armas, de outras forças. O povo de Afrin já há 28 dias vem se defendendo com suas próprias forças. E vamos lutar até o fim", disse ele.
Rojhat Roj se recusou a comentar a declaração do secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, que no decorrer do encontro de 15 de fevereiro em Bruxelas com seu homólogo turco, Nurettin Canikli, falou sobre a possibilidade de "separação das unidades YPG do Partido dos Trabalhadores do Curdistão" e uso dos primeiros na luta contra os segundos.
Roj sublinhou que o comando das YPG em breve dará uma declaração por escrito em relação às palavras do secretário de Defesa dos EUA.