Holanda reconhece genocídio armênio

© REUTERS / David MdzinarishviliPessoas colocam flores no Memorial do Genocídio Armênio, em Erevan, no dia 21 de abril de 2015
Pessoas colocam flores no Memorial do Genocídio Armênio, em Erevan, no dia 21 de abril de 2015 - Sputnik Brasil
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O Congresso da Holanda aprovou nesta semana duas resoluções que reconhecem o genocídio armênio de 1915.

A primeira das resoluções "reconhece o genocídio armênio" enquanto a segunda afirma que a Holanda irá participar do evento em sua comemoração, que irá acontecer na Armênia em abril.

Em 1915, centenas de milhares de armênios, incluindo mulheres e crianças, foram assassinados pelo Império Otomano, país precursor da Turquia moderna. Segundo Ancara, o genocídio não foi premeditado. A Turquia segue justificando o crime sob o argumento de que os armênios eram um perigo porque lutavam ao lado da Rússia, nação inimiga na época. Diferentes estimativas colocam o número de vítimas entre 800 mil e 1,8 milhão.

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As resoluções foram propostas pelo deputado Joel Voordewind. Todos os quatro partidos que fazem parte da coalizão que governa a Holanda foram favoráveis.

"Não podemos negar a história por medo de sanções. Nosso país abriga a capital do direito internacional acima de tudo, então não devemos ter medo de fazer o certo aqui também", disse Voordewind.

A Turquia costuma criticar os países que reconhecem o genocídio armênio. De acordo com a emissora RTL Niews, Ancara organizou protestos na Alemanha após Berlim reconhecer oficialmente o incidente. 

Após o Papa Francisco reconhecer o genocídio armênio — classificando-o como o primeiro massacre de larga escala do século XX — a relação entre Turquia e Vaticano foi abalada.

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