Especialista fica surpreendido com divulgação de informação confidencial pelos EUA

© Fotolia / 3000adSatélite na órbita terrestre (imagem referencial)
Satélite na órbita terrestre (imagem referencial) - Sputnik Brasil
Nos siga no
Um especialista comenta o relatório publicado na semana passada pelo diretor da Inteligência Nacional dos EUA, Dan Coats, relatando uma ameaça com "satélites assassinos" russos.

Satélite soviético de telecomunicações Molniya-1 (imagem do filme Ponte Espacial) - Sputnik Brasil
EUA têm medo de 'satélites assassinos' da Rússia
Segundo o relatório publicado, Rússia e China estão desenvolvendo uma arma antissatélite capaz de desativar os satélites militares e comerciais americanos. Os especialistas norte-americanos estão receosos que a situação no espaço possa se tornar mais tensa. De acordo com eles, Rússia e China podem usar tal arma contra os EUA em futuros conflitos. Considerando isso, os Estados Unidos têm a intenção de aumentar a proteção dos satélites comerciais, civis e militares.

O especialista espacial Nathan Eismont deu sua opinião ao serviço russo da Rádio Sputnik sobre o motivo dessa informação estar sendo divulgada desse modo.

"Uma informação desse tipo é extremamente confidencial tanto na Rússia e na China quanto nos EUA. É estranho que essas informações sejam publicadas pelo Serviço de Inteligência. Os objetivos reais das publicações devem ser outros. A publicação dessas matérias incentiva investimentos direcionados para esses desenvolvimentos. Esta é a primeira coisa que me vem à mente quando surgem tais mensagens", opina Nathan.

Lançamento do míssil renovado A-135 do sistema de defesa antiaérea, no polígono cazaque de Sary-Shagan - Sputnik Brasil
Não brinque com poder russo: especialista revela nova arma que 'desafia Ocidente'
Além disso, o especialista enfatizou que não é nenhum segredo de que é possível desenvolver armas antissatélite.

"Esse tipo de armamento é capaz de agir sobre alvos no espaço com a ajuda de poderosos pulsos eletromagnéticos que podem tanto interromper o funcionamento de dispositivos radioelétricos instalados em satélites como desativá-los completamente. Se esse tipo de trabalho está sendo executado em algum lugar, não há nada de surpreendente nisso […] No entanto, não se pode afirmar que alguém já começou a desenvolver essa arma", ponderou Nathan Eismont.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала