Washington e Seul reiniciarão manobras militares apesar do 'broto pacífico' na península

© AFP 2023 / Jung Yeon-JeTanques durante manobras militares entre os EUA e a Coreia do Sul (foto de arquivo)
Tanques durante manobras militares entre os EUA e a Coreia do Sul (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Os EUA e a Coreia do Sul continuarão com exercícios militares na península coreana, suspensos durante os Jogos Olímpicos, apesar do recente descongelamento nas relações entre Seul e Pyongyang, informou a agência de notícias Yonhap, citando o Ministério da Defesa sul-coreano.

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Antes do início dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pyeongchang, Seul conseguiu convencer Washington a adiar o início de suas manobras conjuntas para depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A suspensão temporária dos treinamentos Foal Eagle e Key Resolve entre os EUA e a Coreia do Sul permitiu que Seul e Pyongyang iniciassem diálogo para aliviar tensões na região.

No entanto, nesta terça-feira (20), um dia depois de Pyongyang se expressar contra o reinício das manobras de Seul e Washington, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul confirmou, sem anunciar datas específicas, que os aliados realizarão exercícios Key Resolve e Ulchi Freedom Guardian.

Com esses treinamentos, o exército sul-coreano procura melhorar o chamado Conceito Operacional 4D, que visa "detectar, interromper, destruir e se proteger das ameaças de mísseis da Coreia do Norte", segundo o Ministério da Defesa sul-coreana.

'Esmagar pequeno broto da paz'

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A Coreia do Norte solicitou repetidamente para que os dois países dessem um basta a manobras conjuntas.  Na segunda-feira (20), Pyongyang reiterou sua postura quanto aos exercícios de Seul e Washington perto de suas fronteiras.

"Reiniciar treinamentos militares é um ato selvagem de pisotear implacavelmente um pequeno broto da paz, que surgiu na península coreana", declarou a agência norte-coreana KCNA, em comentário oficial.

Pyongyang acusou os EUA de estar procurando por "guerra" na região. "O time de Trump deve refletir sobre as consequências catastróficas" de seu comportamento e "tomar decisão responsável", frisou KCNA.

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