A informação foi divulgada pela jornal Folha de São Paulo na coluna de Daniela Lima. Segundo o texto, a candidatura é dada como certo devido ao decreto de Intervenção Federal no Rio de Janeiro.
Para os dirigentes do DEM, esse movimento político seria uma apropriação de uma pauta que é parte fundamental do discurso que vinha sendo assumido também por Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Analistas também tem associado o movimento da Intervenção como um ataque ao discurso do pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O deputado se manifestou de forma crítica à Intervenção nas redes sociais, porém ratificou a medida com seu voto na Câmara na noite de segunda-feira (19). Em entrevista ao Poder 360, o deputado federal disse que Temer não roubou sua pauta.
Em entrevista recente, o presidente negou a possibilidade, apesar de deixar espaços para interpretações com expressões como "por enquanto" e "no momento".
Em outro momento também acenou para a possibilidade de realizar medidas para diminuir sua alta impopularidade, o que explicaria, em partes, a intervenção.
Um possível candidatura de Michel Temer pode atrapalhar os planos de outro membro de seu governo, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que já havia aberto negociações dentro do PMDB para se lançar como candidato do governo.