Segundo disse o líder turco, até o momento, a operação na Síria tem se desenvolvido a ritmos bastante lentos devido ao cuidado com que as forças turcas agem em uma zona onde vivem civis.
"As forças turcas vão cercar o centro de Afrin nos próximos dias. Assim, vamos cortar qualquer ajuda externa. Vamos mostrar àqueles que querem criar um corredor terrorista na fronteira sul da Turquia que isso não é uma tarefa fácil", declarou Erdogan durante um encontro com deputados do Partido da Justiça e Desenvolvimento.
"Os que estiverem interessados em conhecer a 'bofetada otomana', venham para Afrin", acrescentou Erdogan.
Na segunda-feira (19), um alto funcionário curdo disse que as forças dos curdos sírios e o governo de Damasco tinham chegado a acordo de enviar tropas governamentais sírias para a região de Afrin a fim de conter a operação turca. No entanto, a informação foi descartada pelo representante das YPG em Afrin, Brusk Haseke, que a qualificou de falsa em entrevista à Sputnik, afirmando que as forças governamentais sírias não entrariam em Afrin.
De acordo com os últimos dados fornecidos pelas Forças Armadas da Turquia, desde o início da operação Ramo de Oliveira, as tropas turcas mataram e capturaram 1.715 militantes das YPG, do PYD (Partido da União Democrática) e do Daesh.