"Desde 2015, identificamos 21 membros da equipe que foram demitidos por pagar por serviços sexuais ou que renunciaram durante um inquérito interno. Outros dois membros da equipe suspeitos de má conduta sexual não renovaram seus contratos", diz comunicado.
"Estamos empenhados em fortalecer nossos mecanismos para lidar com quaisquer violações do Código de Conduta do CICV e para construir uma cultura interna inclusiva e diversa, onde todos sejam respeitados", acrescentou o funcionário do CICV.
Instituições de caridade estão em escrutínio desde o início deste mês, quando reportagens de veículos britânicos revelaram que funcionários da Oxfam GB pagaram por serviços sexuais usando o dinheiro de uma missão de socorro no Haiti em 2011 e no Chade em 2005. A Oxfam publicou um relatório sobre a investigação interna sobre a missão 2011 do Haiti e se absteve de pedir financiamento ao governo do Reino Unido e pode perder a ajuda financeira da União Europeia.
Outra instituição de caridade do Reino Unido, a Plan International, confirmou nesta sexta-feira seis casos de exploração sexual e abuso infantil no período entre julho de 2016 e junho de 2017.