Apesar destes fatores, o Japão continua sendo um ator secundário para Pyongyang, que vê os EUA como o principal adversário. A NI sublinha que o Japão interessa à Coreia do Norte primordialmente no contexto do posicionamento das bases norte-americanas nas ilhas japonesas. Os especialistas estão certos de que estas estruturas militares dos EUA podem desempenhar um papel-chave em um conflito na península coreana, por isso o alvo principal dos militares norte-coreanos serão precisamente estas bases.
Segundo diversos analistas, se isso vier a acontecer, o primeiro golpe será desencadeado contra a base aérea norte-americana de Yokota, que se situa a cerca de 50 quilômetros de Tóquio. Em tal cenário, iriam morrer aproximadamente 13 mil pessoas, e outras 45 mil ficariam feridas. Mas as precipitações nucleares não iriam atingir a capital japonesa, opinam os especialistas.
Com isso, os analistas notaram alguns fatores que podem influenciar o número de vítimas mortais e feridos de um golpe nuclear contra a capital japonesa. Por um lado, o sistema de transporte em Tóquio pode servir de refúgio temporário em situações de emergência. Por outro lado, o terreno plano pode causar cegueira e outros problemas de visão dos que presenciarem a explosão nuclear.
Como conclusão, a edição nota que, em resultado de um golpe nuclear múltiplo contra a capital japonesa, iriam morrer dezenas de milhares de pessoas e milhões ficariam afetados. Os analistas afirmam que tal cenário levaria a perdas enormes, algo que Tóquio nunca viu desde os tempos da Segunda Guerra Mundial.
Para os especialistas, tais avaliações das possíveis consequências nos fazem lembrar do enorme poder das armas nucleares e demonstram a necessidade de eliminar por completo este tipo de armas.