Nesta semana, um conselheiro de segurança nacional sul-coreano disse, segundo a agência Yonhap, que os EUA devem iniciar os exercícios em conjunto no começo de abril. Pyongyang afirma que as atividades militares são uma ameaça.
"Se os EUA realizarem mesmo os exercícios militares conjuntos enquanto mantêm sanções à Coreia do Norte, vamos enfrentar os EUA com nosso próprio modo de reação, e serão dos EUA todas as responsabilidades decorrentes", afirmou a agência estatal norte-coreana KCNA em comunicado, dizendo que tais exercícios prejudicariam os esforços de reconciliação na península.
A Coreia do Norte criticou as sanções unilaterais de Trump, mas afirmou que estava aberta a negociações durante a visita de importantes autoridades do país à Coreia do Sul para os Jogos Olímpicos de Inverno, no mês passado.
Washington diz que qualquer negociação precisa envolver o fim do programa nuclear da Coreia do Norte. Já os norte-coreanos dizem que não irão negociar caso exista qualquer pré-condição.
A Coréia do Sul enviará um emissário especial para a Coreia do Norte em resposta a convite do líder norte-coreano Kim Jong-Un. O plano foi repassado pelo presidente sul-coreano Moon Jae-in ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em telefonema na quinta-feira.
Os Jogos Olímpicos de Inverno em PyeongChang no mês passado deram um impulso ao diálogo entre as duas Coreias após o aumento da tensão com os testes balísticos norte-coreanos.