Opinião: obstáculos criados por EUA não impedem negociações intercoreanas

© AP Photo / Wong Maye-E 2017 também foi marcado por repetidos testes balísticos da Coreia do Norte e até mesmo um teste nuclear. Na foto, o líder norte-coreano Kim Jong-un.
2017 também foi marcado por repetidos testes balísticos da Coreia do Norte e até mesmo um teste nuclear. Na foto, o líder norte-coreano Kim Jong-un. - Sputnik Brasil
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Recentemente o líder norte-coreano Kim Jong-un expressou a intenção de "escrever uma nova história de reunificação" das Coreias. Quais fatores podem desempenhar um papel vital nesse processo? Um especialista russo responde.

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Pouco depois de Kim Jong-un dar um jantar para uma delegação de funcionários do governo da Coreia do Sul em Pyongyang, a mídia estatal do país divulgou uma nota afirmando que a intenção do líder norte-coreano é fazer avançar o diálogo bilateral e escrever uma nova história de reunificação nacional.

Segundo escreveu a agência KCNA, Kim Jong-un expressou a "vontade de princípios e desejo firme de promover relações intercoreanas e abrir uma nova história da unificação da pátria".

Ao comentar o recém-revelado desejo de Kim Jong-un de reunir as duas Coreias, o especialista russo Vladimir Sverdentsov disse ao serviço russo da Rádio Sputnik que neste caso, depende muito das ações do presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

"As declarações de Kim Jong-un demonstram que a primeira fase das negociações foi realizada com êxito. O diálogo intercoreano continua, apesar de todos os obstáculos criados, inclusive pelos EUA. Mas não somente com os esforços do presidente da Coreia do Norte, mas também com apoio de seu homólogo sul-coreano", indicou especialista.

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Além disso, ele destacou que "isso nos permite esperar que as negociações continuem, embora a data e agenda da próxima rodada ainda não estejam claras".

Em sua opinião, este processo "depende muito da capacidade de Moon Jae-in em chegar ao acordo com seus parceiros estadunidenses e de adiar os exercícios militares conjuntos, marcados para abril".

No fim do seu comentário, o especialista sublinhou que "esta é uma das condições de realização bem-sucedida do diálogo intercoreano".

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