3 dos 11 ministros votaram a favor da legalização e do estabelecimento de uma quantidade mínima de porte para enquadramento em uso pessoal. O julgamento foi interrompido pelo então ministro Teori Zavascki, que pediu vista do processo interrompendo sua tramitação. Morto em janeiro de 2017, Zavascki deixou pra trás o pedido ao sucessor Alexandre de Moraes, um conhecido defensor da proibição completa ao uso de drogas. Moraes já declarou abertamente sua intenção de "acabar com o tráfico no continente", ocasião em que divulgou vídeo cortando pés de maconha no Paraguai.
"Como a lei não traz essa quantidade fica muito difuso, ao arbítrio de cada juiz, de cada Corte, de cada Vara, estabelecer quem é usuário e quem não é", disse Jungmann a jornalistas logo após reunião com Cármen Lúcia para formalizar o pedido. Ele acrescentou ainda que o ministro Alexandre de Moraes "em breve apresentará o seu voto".
"Precisamos ter nos presídios e penitenciárias os bandidos que sequestram, que matam, os grandes traficantes, aqueles que estão armados com fuzis, aqueles que amedrontam", afirmou, em citação do jornal O Estado de São Paulo.