Ao mesmo tempo, segundo estima a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), a estação de 8,5 toneladas pode entrar na atmosfera terrestre em qualquer momento entre 24 de março e 19 de abrilю
Qualquer que seja a data certa, parece que a colisão com a Terra é inevitável. Neste contexto, os especialistas avisam que queda da estação representa um perigo não apenas por causa do impacto dos destroços, mas também pela possível dispersão de substâncias altamente tóxicas.
Ao comentar a área que mais provavelmente se tornará "pista de aterrisagem" da estação chinesa, a Corporação Aeroespacial norte-americana indica que a Tiangong-1 reentrará na atmosfera em alguma zona entre 43 graus de latitude norte e 43 graus de latitude sul.
Segundo mostra o mapa, as áreas de tais latitudes são: o norte da China, o Médio Oriente, o centro da Itália, o norte da Espanha, os estados do norte dos EUA, a Nova Zelândia, a Tasmânia, a América do Sul e sul da África.
China’s Tiangong-1 space station will crash within weeks. https://t.co/ia25ypIqUX #maps pic.twitter.com/64oZ67bavx
— OnlMaps (@onlmaps) 8 de março de 2018
Não obstante, a empresa assegurou que as probabilidades de os restos da estação espacial atingirem seres humanos são quase nulas, mesmo se considerarmos o pior dos cenários.
"Na história de voos espaciais, ninguém sofreu danos por restos espaciais que tenham reentrado na atmosfera", recordou.
De acordo com o comunicado da agência, "a bordo da nave espacial pode haver uma sustância altamente tóxica e corrosiva, a hidrazina, supostamente capaz de sobreviver à reentrada". Portanto, a empresa estadunidense recomenda não tocar nos detritos e não respirar os vapores que se podem desprender.