Os agentes da lei não têm recursos para operar em "casos de rotina" e irão focar seus esforços em combater cartéis e outros crimes maiores, afirmou Sessions.
O comentário ocorre após a administração do presidente Donald Trump rever parte das regras do mercado de drogas legais nos Estados Unidos em janeiro. Trump reverteu uma medida da presidência anterior, de Barack Obama, que determinava que os promotores não deveriam interferir no mercado de drogas legalizadas. Agora, a determinação é de que os promotores podem interferir quando julgarem adequado.
Apesar de ser proibida em nível federal, os Estados Unidos têm uma forte tradição federalista e oito estados regulamentaram o mercado de maconha recreacional durante o mandato de Obama.
"Eu não vou dizer ao Colorado, à Califórnia ou a outra pessoa que a posse de maconha é legal sob a lei dos Estados Unidos", disse Sessions em palestra na Universidade de Georgetown. Entretanto, o procurador-geral dos EUA afirmou que os promotores federais "não têm trabalhado em pequenos casos de maconha antes, e eles não vão trabalhar agora".