Assim, na base naval de Lorian, situada na parte ocupada da França, o submarino teria sido carregado com 800 quilogramas de dióxido de urânio, destinado à criação da chamada "bomba suja" radioativa, que poderia ter sido utilizada por militares japoneses contra os EUA, diz um artigo do canal Zvezda.
No entanto, as negociações entre a Alemanha e o Japão foram interceptadas pelos serviços secretos da Décima Frota dos Estados Unidos, que controlavam o movimento dos submarinos inimigos no oceano Atlântico. Após cruzar o oceano Índico, o submergível japonês entrou no Atlântico. Foi então que um grupo naval estadunidense, integrado por um porta-aviões Bogue, nove caças FM-2 Wildcat, doze bombardeiros TBM-1S Avenger e cinco destroieres, começou a perseguir o navio japonês.
Por sua parte, os japoneses realizaram uma imersão de emergência, mas um segundo ataque dos EUA afundou o submersível. No dia seguinte, o destróier Janssen encontrou parte dos destroços do submarino japonês na superfície da água.
Apesar dos destroços terem sido localizados por um grupo de investigadores ainda em 1995, até agora ainda não foram retirados do fundo do mar.
Acredita-se que, se o submarino tivesse conseguido cumprir a missão e levado o dióxido de urânio ao Japão, teriam sido os EUA a sofrer o destino de Hiroshima, conclui o artigo.