"É uma grave violação do princípio 'uma só China' e dos três comunicados conjuntos americano-chineses, é uma interferência na política interna da China, prejudicando o desenvolvimento dos laços entre as Foras Armadas dos dois países", declarou o porta-voz.
Segundo ele, a parte chinesa exigiu que Washington "cumprisse rigorosamente os compromissos assumidos e corrigisse os erros respetivos". Pequim também insiste que os EUA "impeçam a concretização da lei", "suspendam laços oficiais com Taiwan, suspendam os contatos com as forças armadas de Taiwan e a venda de armas a Taiwan para evitar prejudicar gravemente as relações entre as forças armadas chinesas e norte-americanas, assim como a paz e estabilidade na região do estreito de Taiwan".
Ontem (17), a embaixada da China em Washington publicou um comunicado expressando descontentamento e protesto quanto à lei respetiva aprovada pelos Estados Unidos.
As relações oficiais entre as autoridades da República Popular da China e província da ilha de Taiwan foram interrompidas em 1949, quando o Kuomintang (Partido Nacionalista Chinês), liderado por Chiang Kai-shek, teve que se deslocar para a ilha depois de sua derrota na guerra civil contra o Partido Comunista do país.
Taiwan se tornou autogovernado em 1940, após uma guerra civil, mas a China ainda o considera parte do seu território.