Em mensagem divulgada pela agência estatal norte-coreana KCNA, e reproduzida pela agência sul-coreana Yonhap, Kim estendeu os seus "sinceros parabéns" a Putin, reeleito no último domingo com larga vantagem.
"Sua reeleição como presidente é uma expressão do grande apoio e confiança de seu povo em você", afirmou o líder norte-coreano, de acordo com a KCNA.
Kim também disse estar convencido de que a amizade e a cooperação bilateral continuarão a se desenvolver e se aprofundar, segundo os desejos dos povos dos dois países.
Embora não reconheça a Coreia do Norte como uma potência nuclear e nem tenha intenção de apoiar o pleito de Pyongyang nesse setor, a Rússia é considerada um país parceiro estratégico para o governo norte-coreano no cenário internacional.
Ao lado da China, a Rússia sempre defendeu uma saída diplomática para a crise na península, envolvendo o congelamento do programa nuclear de Pyongyang e também dos exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Sul – o que Washington não aceita.
Além disso, Moscou mantém contatos constantes com altas autoridades norte-coreanas, mantendo importantes relações comerciais com Pyongyang – não desrespeitando, porém, as sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.