Praticamente desde seu lançamento em 27 de dezembro o satélite permanece à deriva em órbita, em regime não controlado. Agora o satélite está fora do alcance da estação de controle na Rússia e em Angola. Entrará na zona de alcance no início de abril.
"Na primeira metade de março foi realizado o teste de ligação do sistema de propulsão do engenho espacial Angosat-1, o que permite esperar a recuperação do seu funcionamento", disse o interlocutor da agência.
A corporação russa RKK Energia (Corporação Korolev de Foguetes e Espaço Energia), que liderou construção do satélite, ainda não comentou a informação.
Em janeiro a empresa RKK Energia revelou problemas com a fonte de alimentação do satélite, mas decidiu não tomar medidas antes do satélite entrar na zona de radiovisibilidade.
O satélite foi construído por um consórcio russo liderado pela corporação RKK Energia, uma das empresas mais importantes da Rússia no setor espacial. O AngoSat-1 irá garantir as telecomunicações e as transmissões de televisão por todo o continente africano.