Anteriormente, as autoridades do país báltico declararam estar preocupadas com as manobras russo-bielorrussas Zapad 2017. Na época, Vygaudas Usacka, embaixador da União Europeia na Rússia afirmou que Moscou não tenciona atacar países da OTAN, contudo, a "Lituânia deve ser cuidadosa, ao invés de covarde".
Os autores do relatório reconhecem que, em 2017, a Rússia tentou impulsionar dinâmica positiva nas relações com países ocidentais, contudo, suas metas estratégicas, alegadamente, não mudaram, ou seja, "alterar o equilíbrio global de poderes, e dominar em conformidade com seus próprios interesses, incluindo a região báltica".
De acordo com o relatório, os serviços de inteligência russos representam o maior perigo para a Lituânia por recolherem informações sobre a política interna, externa, econômica e de defesa da república.
Segundo eles, a maior parte das ações hostis empreendidas no ciberespaço no ano passado estava ligada à Rússia.
Moscou frisa repetidamente que a Rússia não pretende atacar nenhum país da OTAN. De acordo com o chanceler russo, Sergei Lavrov, a OTAN sabe muito bem que a Rússia não possui plano algum a respeito, mas se aproveita para inventar motivos infundados para, consequentemente, instalar mais forças militares perto das fronteiras russas.