Nesta segunda-feira (26), o líder da Turquia afirmou que Ancara fará tudo o que for necessário caso o Iraque falhe em limpar a cidade de Sinjar dos curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido na Turquia.
"Hoje virá do Iraque à Turquia um representante oficial do governo e depois das conversações entre ele e o chefe da nossa inteligência surgirão resultados concretos. Gostaríamos que as autoridades do Iraque realizassem essa operação por conta própria, contudo, caso haja problemas, nós realizaremos novas conversações com Bagdá e faremos tudo o que for necessário", assinalou Erdogan aos jornalistas.
Anteriormente, o presidente turco afirmou repetidamente que a operação militar de Ancara na Síria contra as formações curdas compreenderá as regiões de Manbij e de Idlib, avançando até à fronteira com o Iraque.
Em dezembro de 2015, os combatentes do PKK conseguiram libertar Sinjar e formaram na área forças de autodefesa.
No início de 2017, as autoridades do Curdistão iraquiano exigiram que o PKK retirasse as suas tropas da área. De acordo com os veículos da mídia leais ao PKK, isso foi feito devido à pressão por parte de Ancara, que considera o PKK como organização terrorista.