De acordo com funcionários anônimos norte-americanos, citados pela Reuters, o "aumento da presença dos russos e o surgimento de comunicações criptografadas disponíveis" complicaram ainda mais a tarefa da inteligência dos EUA.
"Agora está mais complicado. A dificuldade se deve às técnicas que podem ser utilizadas", disse um dos interlocutores da Reutres.
Previamente, os Estados Unidos junto com 19 países da União Europeia (dos 28) e outros países expulsaram mais de 150 diplomatas russos em resposta ao suposto ataque com agente nervoso (substância A-234) contra o ex-agente russo Sergei Skripal e sua filha Yulia na cidade britânica de Salisbury, Reino Unido. Londres descreveu a medida como "a maior expulsão de espiões russos desde a Guerra Fria".
Porém, o ex-chefe da espionagem dos EUA, Michael Rochford, alertou que a expulsão em massa de "espiões" posando como diplomatas pode representar um problema para os serviços de segurança norte-americanos, pois não está imediatamente claro quem pode ser agente secreto entre os funcionários substituídos por Moscou.