Árabes revoltam-se contra forças da coalizão internacional perto de Raqqa

© AP Photo / Aleksandr Kots/Komsomolskaya PravdaCombatente voluntário das Forças do Governo Sírio em cima de um tanque na província de Raqqa, Síria
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Segundo informou o Ministério da Defesa da Rússia, perto da cidade síria de Raqqa os árabes começaram uma revolta contra os grupos armados liderados pelos EUA.

Esta informação foi divulgada na sexta-feira (30) pelo chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Sergei Rudskoy.

"Os residentes autóctones árabes [de Raqqa] sofrem de repressões e extorsões, realiza-se a mobilização forçada. Isso provoca um descontentamento sério dos civis", explicou.

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"Em 25 de março, na povoação de Al-Mansoura, localizada a 25 km a sudoeste de Raqqa, começou uma revolta contra a arbitrariedade dos grupos controlados pelos EUA", afirmou.

Ao mesmo tempo, o Ministério russo afirmou que a situação na região continua crítica: todas as semanas mais de 25 pessoas morrem por causa de explosões que atingem a cidade.

"De acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, a situação humanitária em Raqqa é catastrófica. Os trabalhos para limpar a cidade de explosivos não estão sendo efetuados. Todas as semanas se registram mais de 25 mortes por causa de explosões", declarou alto militar russo.

"Segundo dados da ONU, no período entre outubro de 2017 e 14 de março de 2018, 130 civis morreram e 658 ficaram feridos", adicionou.

Além disso, ele acrescentou que o "Comando das Forças Democráticas Sírias e as autoridades locais nomeadas pelos norte-americanos não são capazes de resolver a crise humanitária".

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Mais cedo o representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, havia declarado que as áreas da Síria controladas pela coalizão liderada pelos EUA e destacamentos de grupos armados chefiados por esta, estão em difícil situação humanitária enquanto os próprios bairros viraram "buracos negros", cujo estado "não é de maneira nenhuma transparente nem para o governo sírio, nem para os observadores estrangeiros".

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