A NBC News informou na quinta-feira (29), que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse ao presidente russo, Vladimir Putin, durante uma ligação telefônica na semana passada que "se você quiser uma corrida armamentista, podemos fazer isso, mas eu vou ganhar". O Kremlin negou esse diálogo.
"As autoridades russas disseram várias vezes que nosso país não seguirá os EUA na corrida armamentista — nem em número de mísseis, nem tanques, nem aviões, nem submarinos. Nós já desenvolvemos, como demonstrou o discurso do presidente à Assembleia Federal e continuaremos desenvolvendo esses armamentos modernos que, por um lado, garantem a soberania russa e a integridade territorial e, por outro lado, não permitem que inimigos em potencial se sintam invencíveis ", disse o senador.
No início de março, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia não seria levada a uma corrida armamentista, já que isso não faz parte do programa de governo de Vladimir Putin. Moscou,planeja, inclusive, reduzir os gastos militares para menos de 3% do PIB dentro de 5 anos.
Em dezembro, Putin disse que a Rússia garantiria sua segurança sem se envolver em nenhuma corrida armamentista. Em um discurso ao parlamento no início de março, o presidente russo disse que Moscou havia desenvolvido uma série de armas avançadas, incluindo drones subaquáticos intercontinentais e mísseis de cruzeiro movidos a energia nuclear. Ele ressaltou que a Rússia não violou tratados de arma e que não tem planos de atacar ninguém.