Na quinta-feira (29), o presidente da França, Emmanuel Macron, se encontrou com uma delegação das Forças Democráticas Sírias (FDS), lideradas por curdos, e anunciou apoio a eles.
O presidente francês também expressou a esperança de um diálogo entre a Turquia e a FDS mediado pela França e pela comunidade internacional. A imprensa francesa informou que Paris decidiu ajudar a milícia curda a proteger a cidade síria de Manbij.
"Esperamos que a França não dê um passo tão imprudente", disse Canikli, citado pela agência de notícias Anadolu.
Segundo o ministro, no momento não há necessidade de instalar tropas estrangeiras na Síria, porque a ameaça representada pelo grupo terrorista Daesh diminuiu significativamente.
Em 20 de janeiro, Ancara, juntamente com as forças do Exército Livre da Síria, da oposição, lançaram a Operação Ramo de Oliveira no distrito de Afrin, no norte da Síria, para "limpar" a fronteira da Turquia de grupos armados curdos, que são vistos como ameaça terrorista.
Em 18 de março, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan anunciou que Ancara havia estabelecido o controle total sobre Afrin. O líder turco, no entanto, disse em várias ocasiões que a operação turca no norte da Síria não terminaria com a tomada de Afrin e que a campanha seria expandida para outras partes do país devastado pela guerra, incluindo Manbij.