O parlamentar classificou assassinato de dezenas de palestinos pelas Forças de Defesa de Israel como um "ato criminoso e desumano do regime sionista ilegítimo e usurpador contra as manifestações da nação palestina".
"A linguagem que os terroristas que governam em Tel Aviv entendem é a linguagem da força e resistência que usamos como única solução para combater as finalidades ambiciosas do regime sionista", complementou em sua declaração.
Larijani, atual presidente da União Parlamentar das Organizações dos Estados-membros para a Cooperação Islâmica (PUIC), disse que as recentes ações de Israel refletem "a continuidade dos frequentes crimes cometidos pelos sionistas sob a proteção do governo dos EUA".
Segundo o parlamentar, a política de Israel geradora de tensões – em sintonia com a decisão de Trump de transferir a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém – faz parte de uma "trama perigosa", que coloca a estabilidade regional em risco. Concluindo, Larijani solicitou aos parlamentos dos Estados-membros da Organização para a Cooperação Islâmica (OIC) e de outras nações para denunciar as ações de Israel, para apoiar os palestinos e para dissuadir os "sionistas" de desencadear uma nova crise.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas realizou uma reunião de emergência em 30 de março para discutir a situação na Faixa de Gaza, pedindo uma "investigação independente e transparente" sobre a morte de dezenas de manifestantes.
Em 30 de março, pelo menos 17 palestinos teriam morrido e mais de 1.500 ficaram feridos na fronteira entre Israel e Gaza, como resultado das ações das forças de segurança israelenses durante o primeiro dia do protesto palestino de seis semanas, batizado de "A Grande Marcha do Retorno", em que reivindicam o direito dos refugiados palestinos de retornar à sua terra natal.