"Esses fatos ocorreram, eles foram detectados", declarou o senador.
O político disse que se trata de tentativas de impor a certos candidatos à Presidência russa, incluindo os que não podem ser registrados com base na legislação vigente do país.
"A transmissão em idiomas dos povos da Rússia para o território do nosso país com uma propaganda aberta visa influenciar a participação dos cidadãos na votação", explicou Klimov, sublinhando que este tipo de ações ocorreu inclusive no "Dia do Silêncio" em 17 de março, na véspera das presidenciais passadas.
O senador também mencionou as medidas das autoridades da Ucrânia, que impediram a votação dos cidadãos russos no território ucraniano, ressaltando que isso afetou 72 mil eleitores.
"A declaração sobre não reconhecimento das eleições na Crimeia e Sevastopol também é uma tentativa de intromissão na votação de fora", comentou.
Além disso, Klimov recordou a fabricação de situações especiais no exterior antes das eleições com o objetivo de estimular a divisão na sociedade russa, na elite empresarial e política. Como exemplo, Klimov citou a publicação dos Estados Unidos da chamada "Lista do Kremlin" com 114 nomes de altos funcionários da Rússia e 96 grandes empreendedores que poderiam ser alvo de sanções, escândalos esportivos de doping envolvendo Moscou; o recente caso Skripal do ex-espião russo, bem como a campanha de difamação na mídia e redes sociais estrangeiras contra a gestão do presidente russo, Vladimir Putin, entre outras.
Nas eleições presidenciais que decorreram em 18 de março, Putin foi reeleito com mais de 76% dos votos para um novo mandato de seis anos.