Reino Unido é incapaz de provar que substância para envenenar Skripal era da Rússia

© AP PhotoPoliciais investigando o caso do ex-espião russo Sergei Skripal, em Salisbury (Inglaterra), 13 de março de 2018
Policiais investigando o caso do ex-espião russo Sergei Skripal, em Salisbury (Inglaterra), 13 de março de 2018 - Sputnik Brasil
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O chefe do centro de pesquisa militar da Grã-Bretanha em Porton Down, Gary Aitkenhead, declarou que os especialistas não conseguiram identificar a fonte precisa da substância usada para envenenar o ex-agente russo, Sergei Skripal.

"Fomos capazes de identificá-lo como Novichok [A-234], para identificar que era um agente nervoso de nível militar. Nós não identificamos a fonte precisa, mas fornecemos as informações científicas para o governo que usou uma série de outras fontes para juntar as conclusões", afirmou Aitkenhead, citado pela agência Sky News.

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No entanto, ele afirmou que o agente nervoso exigia "métodos extremamente sofisticados para criar algo apenas nas capacidades de um ator estatal".Segundo ele, não há antídoto para o agente nervoso.

O chefe do centro de pesquisa militar da Grã-Bretanha em Porton Down se recusou a comentar se o laboratório havia produzido ou mantido estoques do agente nervoso A-234, mas descartou que o agente usado para envenenar Skripal veio de Porton Down.

"Não há como qualquer coisa como essa ter vindo de nós ou deixado as quatro paredes de nossas instalações", observou Aitkenhead.

No dia 4 de março, o ex-oficial de inteligência russo Skripal, que também trabalhava para a inteligência britânica, foi encontrado inconsciente junto com sua filha em um banco de um shopping na cidade de Salisbury.

Especialistas britânicos acreditam que eles tenham sido atacados com o agente nervoso A-234 (também conhecido como "Novichok"). Os britânicos alegam que esta substância tóxica teria sido desenvolvida na União Soviética e colocam a culpa do ocorrido na Rússia. Moscou repetidamente rejeitou todas as acusações, qualificando-as infundadas.

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