A mensagem foi escrita em uma carta ao representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e ao secretário do Tesouro, Steve Mnuchin.
"O mercantilismo chinês representa o maior desafio externo para a liderança econômica americana do nosso tempo", disse Rubio. "Ao implementar ações comerciais contra a China, o governo tem a oportunidade de impor as regras da ordem econômica internacional que a China está tentando ativamente quebrar e refazer".
No fim do mês passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que estava impondo tarifas sobre as importações chinesas no valor de US$ 60 bilhões.
Rubio observou que, após a adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, sob termos generosos e suposição otimista, os Estados Unidos não conseguiram administrar a transição econômica que se seguiu.
O fracasso "causou estragos em milhões de trabalhadores e empresas americanas. A China usou a base econômica que ganhou com a liberalização do comércio para subverter os interesses nacionais dos EUA", avaliou Rubio.
Rubio encorajou a Lighthizer e Mnuchin a ver as tarifas de retaliação da China sobre produtos dos EUA como uma oportunidade.
"Ao executar uma estratégia para maximizar os efeitos das ações comerciais e qualquer retaliação para aumentar a competitividade dos EUA, o governo pode fortalecer melhor o motor básico da ordem econômica internacional — ou seja, os trabalhadores americanos", continuou.
Rubio também recomendou que a administração Trump trabalhe junto com o Congresso dos EUA para implementar uma legislação que torne mais difícil para a China e outros países investirem em empresas norte-americanas consideradas "ativos estratégicos".