China quer quebrar ordem econômica dominada pelos EUA, diz senador republicano

© REUTERS / Harrison McClaryMarco Rubio, senador dos EUA
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Os Estados Unidos devem combater o mercantilismo chinês porque representa a maior ameaça externa à liderança econômica dos EUA, disse o senador republicano Marco Rubio nesta terça-feira.

A mensagem foi escrita em uma carta ao representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e ao secretário do Tesouro, Steve Mnuchin.

A bandeira da República Popular da China e as Estrelas e Listras dos Estados Unidos tremulam pela Avenida da Pensilvânia, perto do Capitólio dos EUA, durante a visita de Estado do presidente chinês, Hu Jintao em 18 de janeiro de 2011 (foto de arquivo). - Sputnik Brasil
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"O mercantilismo chinês representa o maior desafio externo para a liderança econômica americana do nosso tempo", disse Rubio. "Ao implementar ações comerciais contra a China, o governo tem a oportunidade de impor as regras da ordem econômica internacional que a China está tentando ativamente quebrar e refazer".

No fim do mês passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que estava impondo tarifas sobre as importações chinesas no valor de US$ 60 bilhões.

Rubio observou que, após a adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, sob termos generosos e suposição otimista, os Estados Unidos não conseguiram administrar a transição econômica que se seguiu.

O fracasso "causou estragos em milhões de trabalhadores e empresas americanas. A China usou a base econômica que ganhou com a liberalização do comércio para subverter os interesses nacionais dos EUA", avaliou Rubio.

Rubio encorajou a Lighthizer e Mnuchin a ver as tarifas de retaliação da China sobre produtos dos EUA como uma oportunidade.

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"Ao executar uma estratégia para maximizar os efeitos das ações comerciais e qualquer retaliação para aumentar a competitividade dos EUA, o governo pode fortalecer melhor o motor básico da ordem econômica internacional — ou seja, os trabalhadores americanos", continuou.

Rubio também recomendou que a administração Trump trabalhe junto com o Congresso dos EUA para implementar uma legislação que torne mais difícil para a China e outros países investirem em empresas norte-americanas consideradas "ativos estratégicos".

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