Em conversa com jornalistas, Zakharova explicou que a divulgação de informações sobre o destino desses pets ajudaria na investigação do caso do antigo membro do Departamento Central de Inteligência da Rússia (GRU) e de sua filha Yulia, como afirmou em entrevista à mídia russa a sobrinha de Skripal, Viktoria, segundo a qual as gatas e os porquinhos-da-índia da família também deveriam ter sido contaminados se as duas vítimas tivessem mesmo sido envenenadas em casa, conforme alegou a Scotland Yard.
De acordo com as autoridades britânicas, Sergei e Yulia teriam sido expostos à substância neurotóxica A-234 (também conhecida como Novichok), de origem soviética. Entretanto, até o momento, a fonte precisa do envenenamento não foi identificada.
"Eis a questão para o Reino Unido: onde estão os pets? Qual é sua condição? Por que o Reino Unido está em silêncio sobre esse fato enquanto se mantém ocupado se referindo a fontes não identificadas na mídia", questionou Zakharova.
Na última terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que o agente nervoso supostamente utilizado contra os Skripal pode ser produzido em cerca de 20 países, e que a Rússia faz questão de ter acesso à investigação que vem sendo conduzida na Inglaterra.