Saleh al-Samad, que de fato é o presidente do Iêmen e líder do governo iemenita, não reconhecido pela comunidade internacional, fez essa declaração durante uma reunião dedicada ao 4º aniversário do início da guerra no país.
"Esse ano será um ano cheio de mísseis balísticos. Os mísseis serão lançados todos os dias. A Arábia Saudita não conseguirá se salvar de nossos mísseis, independente do número de sistemas de defesa antimíssil que instalem", disse ele.
Desde 2014, o Iêmen vem sofrendo com o conflito armado entre os rebeldes do movimento xiita Ansar Allah e as tropas do atual presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi.
A coalisão árabe, liderada pela Arábia Saudita, presta apoio militar às forças governamentais, enquanto os houthis regularmente disparam mísseis contra o território saudita.