"Após a análise da trajetória de voo e uma investigação operacional e de inteligência do Drone iraniano que se infiltrou no espaço aéreo israelense no dia 10 de fevereiro de 2018, a FDI concluiu que o Drone estava armado com explosivos e foi incumbido de atacar Israel", afirmou a FDI em um postagem no Twitter.
After flight path analysis & an operational & intelligence-based investigation of the Iranian UAV that infiltrated Israeli airspace on 2.10.2018, the IDF concluded that the Iranian UAV was armed with explosives & was tasked to attack Israel
— IDF (@IDFSpokesperson) 13 de abril de 2018
O incidente aconteceu no dia 10 de fevereiro. De acordo com o exército israelense, um helicóptero interceptou o Drone iraniano que havia saído da Síria.
Logo depois, em retaliação, os sistemas de defesa aérea da Síria dispararam contra uma aeronave israelense F-16. Ambos os tripulantes — piloto e navegador — conseguiram ejetar antes da queda do avião no norte de Israel.
Como os militares israelenses explicaram nesta sexta-feira (13), o suposto Drone iraniano derrubado em fevereiro foi rastreado pelos sistemas de defesa do país.
By intercepting the Iranian UAV, IAF combat helicopters prevented the attack Iran had hoped to carry out in Israel. The UAV was identified & tracked by Israeli defense systems until its destruction, effectively eliminating any threat the Iranian UAV posed
— IDF (@IDFSpokesperson) 13 de abril de 2018
Israel reagiu atacando 12 posições na Síria, incluindo 8 aviões sírios e três baterias antiaéreas. Mais tarde, uma fonte militar disse à Sputnik que os militares israelenses acreditavam ter destruído até a metade das Forças de Defesa Aérea da Síria durante o ataque aéreo.
Vários dias após o incidente, o vice-ministro de Relações Exteriores e Expatriados da Síria, Fayssal Mikdad, disse que Damasco derrubaria qualquer jato que lançasse um ataque à Síria.